Poemas participantes da enquete ( Em teste )

18 de setembro de 2012

Sem Título

Hoje quando sentei-me nessa cadeira para escrever, havia tomado uma  severa decisão, e apesar de contrariar o meu mais profundo histórico de escritos, estava certa e decidida a não escrever mais sobre o amor.
O amor que sempre foi para mim a maior inspiração. Sua falta ou seu excesso, sua constatação ou sua indiferença, sua partida ou seu fim . Não importa, seja de qual for o ângulo  que você vivencia o amor, o fato é que ele sempre acaba em versos musicais, em sonetos, crônicas ou mesmo num versinho simples rimando flor e amor.
Certos amores nem são notados, mas mesmo esses tem um brilho. Um brilho esperando só pelo momento em que um gesto ou um sorriso qualquer dê a permissão do prazer de amar. Hummm, como se amar dependesse de permissões.
O amor é o responsável pela maioria das noites mal dormidas e por tantas lágrimas estancadas, é o maior  culpado pelas mãos suadas e aquela sensação de borboletas voando dentro do estômago; mas é também o maior provedor de felicidade, grande causador de risos largados sem motivos, estrondosos e contagiantes. Imagine o riso da pessoa amada. Imaginou? Com certeza sorristes também, riso baixinho caladinho, com vergonha de  parecer bobo. Não foi?
Uma vez um amigo me disse que não gostaria de amar assim. Pois eu não consigo imaginar o amor de outra forma. O amor é  assim. Acontece involuntariamente mas é voluntarioso, não existe meio termo nessa área. Ou ama-se ou coitado de você, que despreza tamanha força. Chego a ter dó de quem nunca teve um amor daqueles... Daqueles. Você sabe.
Não escrever sobre o amor. A decisão que transformou-se em desafio.
Quando estamos impregnados de amor não há música que não nos remeta a este amor. E a ausência da pessoa amada tem cheiro. Tem sons. Tem cor.
Se você decidir não escrever sobre um grande amor, decida então  vivê-lo.
Para amar não precisa de quase nada, só se faz necessário um coração aberto ( não vazio ) somente aberto.
Aliás dois corações abertos, um coração sozinho não pode amar, só pode sofrer. E uma centelha no olhar.
Mais nada. Daí por diante tem história.

(texto ainda sem título)





Um comentário:

  1. Sem querer falar de amor, esse sim deveria ser o tema do seu poema!!!!
    Adorei e postei ele no meu blog...
    Bjokas
    Betha

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Quem sou eu

Gosto de escrever. Escrever para mim é uma necessidade, uma cura. Escrever é um ato de extrema entrega, é de dentro pra fora. Escrevo por urgência, escrevo por amor e com amor. Sou imediatista, intensa, e sonhadora! Defeitos? Tenho muitos, incontáveis talvez; melhor nem dizê-los.; Tenho uma alma sonhadora. Sonho, e como sonho...

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