Quem és tu, que bate à minha
porta insolente
Rasgando o meu silêncio de
dentro?
Que cruza meu caminho e se
agiganta,
À medida que me aproximo?
Que me remexe por dentro
Desarrumando minhas gavetas
internas
Para depois reorganizá-las
ao seu modo,
Com suas rimas e
metáforas.
Quem és tu afinal?
Que chega com
seus tons incertos
E colore minha imaginação?
Quem és tu?
Que uiva em meus
pensamentos
Provocando-me, excitando-me.
Mas que lentamente dissolve-se em cada
linha que escrevo?
E assim me conserta por dentro, arruma minha bagunça do peito.
Que és tu, que se revela em flashes na
minha mente
Enquanto se desenha no
papel em branco.
Quem és tu, que queima devagar feito a chama de uma vela?
Quem és tu?
Qual é teu nome Inspiração?
E um Anjo que te segue e te guarda...Podes crer!
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