Casulo
Não há mais borboletas
Entregaram-se todas à metamorfose de volta
Ao caminho inverso
Viraram lagartas,
casulos banhados em água de olhos
Em simples gesto de dor
E viradas casulos, enclausuradas
No âmbito do isolamento.
Em regresso voluntário e extremo,
Borboletas viradas casulos
Fizeram caminho contrário no tempo
Opção, desgosto, tormento!
Marcela Torres e eu
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Quem sou eu
- Brincando de poesia
- Gosto de escrever. Escrever para mim é uma necessidade, uma cura. Escrever é um ato de extrema entrega, é de dentro pra fora. Escrevo por urgência, escrevo por amor e com amor. Sou imediatista, intensa, e sonhadora! Defeitos? Tenho muitos, incontáveis talvez; melhor nem dizê-los.; Tenho uma alma sonhadora. Sonho, e como sonho...
Foi uma delícia participar de CASULO. Saudades!
ResponderExcluirMarcela Torres