Poemas participantes da enquete ( Em teste )

8 de fevereiro de 2015

Última Chamada

Última Chamada




São duas, as coisas relacionadas a voos, que fazem meu pensamento viajar de uma maneira não muito agradável, bem antes da última chamada.

Primeiro: Quando no momento do check-in a atendente da empresa aérea pede um número de telefone para contato: "Telefone para contato em caso de emergência?"  (em caso de queda ou morte súbita, né? Que outra emergência não poderia esperar? ).

Segundo - Quando a comissária de bordo repassa as instruções de emergência: "Blá...blá...blá..., máscaras de oxigênio cairão a sua frente, blá...blá...blá, em caso de pouso na água use seu assento, ele é flutuante", (deveria mesmo era me ensinar como tirar o assento do lugar; pois eu já tentei e não consegui). Acho essas informações pouco úteis, pois nunca ouvi dizer que alguém sobreviveu a queda do avião por ter usado o assento flutuante, mas digamos que talvez o uso do assento flutuante funcione mesmo, ótimo.  Mas... e se cair no seco? Não há instruções sobre isso?

Ah, outra coisa que me aflige é quando  alguém insiste em usar aparelhos eletrônicos, mesmo depois de ouvir a ordem para desligar aparelhos. Uma vez pedi para meu vizinho de poltrona que fizesse a gentileza de desligar o celular, pois aquilo estava colocando não só a vida dele em risco, mas a minha também,  e ele pareceu se divertir com meu pedido ou com a minha cara de pavor, imagino.
Bem, para falar a verdade, são bem mais que duas, as coisas que me aterrorizam durante os voos.

E sempre, mas sempre, que me sento na poltrona ao lado da janelinha e assim consigo ver as turbinas, lembro de um livro que li ainda criança. No livro, o avião tem problemas durante o voo, porquê um monstrengo verde ficava agachado sobre a asa e se alimentava dos componentes das turbinas. Mas já é uma outra estória.

Há também algumas coisas que me irritam durante os voos, como por exemplo alguém roncando na poltrona ao lado. Nesse caso não há livro nem monstrinho verde que prenda minha atenção, o sujeito ronca e eu rosno, ele ronca e eu rosno, ele ronca e eu rosno, eu tusso, eu espirro, eu falo sozinha, tudo na tentativa de acordar o vizinho dorminhoco.

Apesar de tudo isso, continuo achando que como não nasci rica, deveria ter sido comissária de bordo, pois AMO viajar.

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Quem sou eu

Gosto de escrever. Escrever para mim é uma necessidade, uma cura. Escrever é um ato de extrema entrega, é de dentro pra fora. Escrevo por urgência, escrevo por amor e com amor. Sou imediatista, intensa, e sonhadora! Defeitos? Tenho muitos, incontáveis talvez; melhor nem dizê-los.; Tenho uma alma sonhadora. Sonho, e como sonho...

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