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23 de setembro de 2012

A Persistência da Memória


A Persistência da Memória

Já fui sol,
Já fui jardim.
Já fui tua rosa
Cor de rosa, ou de carmim,
Um dia teu  jasmim.
Já fui dor
Já fui Vento
Já fui Luar
Fui lamento.
Fui teu rio e teu mar
Teu riso e teu chorar
Teu juramento.
Já fui tua menina assustada
Tua criança complicada.
 Fui feliz
Fui flor de lis,
Já fui beija flor
Fui teu beijo,
E teu grande amor.
Já fui teu cais.
Teu porto
 Fui mais,
 Fui teu mar morto.
Confundi teus sinais.
Fui tua incoerência
Tua demência
E tu fostes minha decadência.

2 comentários:

  1. Silvia, a cada dia percebo o quanto você cresce nesse grande universo da escrita. Sem se deixar levar pelo trivial, você explora bem os sentimentos e experiências do cotidiano. Sou seu fã e torço para que você continue escrevendo sobre tudo, inclusive sobre esse sentimento dualista, inexplicável, confuso e extraodinário, latente em nossas vidas, sem permissão ou controle, que é o amor. Eu não sei onde as coisas vão dar, mas vivê-las é a melhor forma de se chegar próximo da resposta, se é que existe resposta!

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  2. Nossa!!! Neto... fiquei até sem graça com teu comentário. Obrigada. Sinto-me lisonjeada.
    Saiba que uma de minhas inquietudes é justamente o fato de constantemente escrever sobre o tal sentimento dualista e inexplicável (acima de tudo). Mas fazer o quê né?! Parece que minha veia poética tem o mesmo DNA do tal amor...
    Ahhhh, sem jogar confete... também sou sua fã, e você sabe disso.

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Quem sou eu

Gosto de escrever. Escrever para mim é uma necessidade, uma cura. Escrever é um ato de extrema entrega, é de dentro pra fora. Escrevo por urgência, escrevo por amor e com amor. Sou imediatista, intensa, e sonhadora! Defeitos? Tenho muitos, incontáveis talvez; melhor nem dizê-los.; Tenho uma alma sonhadora. Sonho, e como sonho...

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