Enganou-se o poeta quando considerou
infinito seu amor.
Enganou-se, por que assim o quis.
Talvez pra ser mais feliz.
Chorou o poeta...
Chorou quando descobriu que
em alguma curva do caminho
havia perdido sua mais preciosa flor.
E chorou por que sabia que não estava mais inteiro,
faltava-lhe a metade,
Faltava-lhe o ar....
Sofreu o poeta.
O poeta sofreu,
De dor, de saudade ele gemeu
quando no céu, a dona da noite, riu de sua dor.
Que crueldade.
Que maldade
ferir ainda mais o pouco de alma que lhe resta.
E tamanha era a dor
que ele derramou-se sem limites no papel.
E o que era mágoa virou verso.
Virou estrofe, o que era rancor.
E o que era amor virou poema.
Assim cura-se a alma de um poeta.
"E tamanha era a dor
ResponderExcluirque ele derramou-se sem limites no papel.
E o que era mágoa virou verso.
Virou estrofe, o que era rancor.
E o que era amor virou poema.
Assim cura-se a alma de um poeta".
Que coisa mais linda! É a essência pura da alma que se faz poema e se supera através da poesia.
Texto maravilhoso, amiga! Lindo mesmo!!! Parabéns!!!