Pelas calçadas enlameadas
Pela claridade da lua
vejo vidas perdidas, ignoradas
Quase mortas; e se mortas tivessem, almas aliviadas seriam.
Sinas desmerecidas
Cortes profundos
amargas feridas.
Miseráveis arremedos de vida
derramadas pelas escadas, pelas avenidas.
Sistema imundo
Sociedade omissa
E governo nauseabundo.
Permitem assim
E governo nauseabundo.
Permitem assim
Criaturas sem esperança
Sem rosto sem futuro, sem fim.
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