Bateram a porta.
Hipócritas.
Não há ninguém,
Foram-se pela rua torta.
Fugiram todos com desdém
Não me importa.
Silêncio rasgado,
Constante presença de nada...
Portas fechadas
Chaves extraviadas
Destinos amarrados
Quero sair
Contrair
Contrariar
Quero entrar
Abra.
Não há nada.
Não há água
Que banhe meu rosto
Choro, grito
Me irrito.
Sigo sem rumo
Atravesso os muros
Escuros murmúrios.
Quero sair
Descobrir, desamarrar
Aliviar
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