Ela nasce por detrás de todos os pensamentos,
Pequenina e tímida, quase imperceptível.
Inaudível eu diria, mas nasce em alma grande.
Não caberia na pequena.
Aos poucos vai tomando forma...
Convicta, desliza por entre as idéias.
Flerta tão docemente com minha vontade,
e num piscar de olhos faz-se voluntariosa.
Já é então, bem mais que um pensamento,
Inconsequente, me faz sonhar.
Corre pelas minhas veias com urgência...
É como ave gigante , perfurando nuvens e rasgando céus
Contrariada, sinto-a fúria.
Ensandecida e selvagem esvai-se...
Animal faminto... ela é assim.
Ecoa...surge...impõe-se.
Carrega em sim tantos horizontes...
Não lhe convém meios-termos
Tem que ser inteiro, tem que ser pra fora, explosão...
Serenidade não lhe cabe,
És tu tão larga, sem sobras e inexata, transcendes ao sonhos.
És tu... LIBERDADE!
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