A e B, não tem nada em comum, nem amigos, nem sonhos, nem gostos, nem objetivos...nem nada. Mas por determinação do universo, um dia se encontram na farmácia, na biblioteca, no ônibus, na boate, na fila do banco ou seja lá onde for, se encontram, .ou melhor dizendo... se chocam e não se repelem, muito pelo contrário...entregam-se plenamente, apaixonam-se. Acho que é mais ou menos isso. No choque ficam tão atordoados que imaginam ser um, parte essencial do outro. Então, ficam fora de órbita feito bobos (no começo da paixão todos ficam meio bobos - efeito colateral inevitável), e dão início à uma coisa chamada amor. E como ao amor não precedem porquês, nem razões, os dois inadvertidamente doam-se mutuamente, e cada vez mais, a paixão é tanta que perdem o censo crítico e a capacidade de raciocínio, se perdem um no olhar do outro ( tão romântico quanto irracional e bobo).
Então nada além da pessoa amada, tem importância. Deletam de seus HD's internos suas configurações iniciais, principais. A gostava de azul e B adorava vermelho, eles então passam a usar somente o roxo. A gosta de rock, B de tecnobrega, não escutarão mais música, ou pior, um deles assume o gosto do outro e silencia o seu. Enfim... por algum tempo será B usando azul e A cantando tecnobrega, tudo isso sem muita convicção, mas... como eu disse doam-se um ao outro ( além do necessário).
Quando as diferenças são sutis, ficam caladinhas, e é até meio engraçado a maneira que lidam com isso, mas ao longo ( às vezes nem tão longo) do tempo, as coisas os sentimentos sofrem metamorfoses.
Rotina estabelecida, cria-se a intimidade e chega a monotonia, e a diferença antes sussurrada com o encanto que o novo tem agora grita estridentemente como se fosse a liberdade com fome. Opostos não se completam, não são encaixes perfeitos de quebra cabeças, não fazem "clec", são opostos, mas quando se atraem...
Então nada além da pessoa amada, tem importância. Deletam de seus HD's internos suas configurações iniciais, principais. A gostava de azul e B adorava vermelho, eles então passam a usar somente o roxo. A gosta de rock, B de tecnobrega, não escutarão mais música, ou pior, um deles assume o gosto do outro e silencia o seu. Enfim... por algum tempo será B usando azul e A cantando tecnobrega, tudo isso sem muita convicção, mas... como eu disse doam-se um ao outro ( além do necessário).
Quando as diferenças são sutis, ficam caladinhas, e é até meio engraçado a maneira que lidam com isso, mas ao longo ( às vezes nem tão longo) do tempo, as coisas os sentimentos sofrem metamorfoses.
Rotina estabelecida, cria-se a intimidade e chega a monotonia, e a diferença antes sussurrada com o encanto que o novo tem agora grita estridentemente como se fosse a liberdade com fome. Opostos não se completam, não são encaixes perfeitos de quebra cabeças, não fazem "clec", são opostos, mas quando se atraem...
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