Outra vez o pensamento voa sem rumo
passeia por entre realidade e sonhos
entre sons, risos e olhares...
Entre o agora e o antes
Remoendo, ruminando e até doendo...
É o silêncio da tua falta que esgueira-se pelos
meus sentidos, expondo-me a risos e soluços
Lembrando-me que não há mais inteiro, não há mais completo.
Meu amor não mora mais em mim.
Corro, me escondo entre os dois tempos.
Permitindo que a teimosa saudade
fixe morada em meu peito,
Me trazendo de volta teu cheiro, teu nome
Me encolho...me recolho me desencontro
Me bagunço... quero invólucro protetor
Uma redoma que me proteja dessa dor
fecho o olhos, limpo o pensamento e
tento fugir ou fingir que não é dor
Mas tua ausência cheia de opostos exibe-se para mim
E minha outra metade que era você, hoje está vazia
É a tua saudade me fazendo companhia.
Que perfeita descrição da ausência... da presença interna do outro.
ResponderExcluirReli várias vezes de tão belo e sentido! Muitos parabéns!
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Adorei! Está lindo.
ResponderExcluirDói ter saudades, mas é bom saber que se amou.
Beijos.