Simplesmente Vida

Salinas-PA

Conversando com uma grande amiga (C. J.), filisofamos um pouco sobre os ciclos da vida. O que me deixou pensativa e comovida. Dói ver um ciclo se fechando. E a beleza do ciclo seguinte não é bastante suficiente para aplacar a dor. Esta torna-se menos presente com o passar do tempo. E ás vezes o tempo não resume-se apenas em dias… Ás vezes o tempo leva muito tempo para passar. Mas, passa.

Existe uma música japonesa chamada TONBO, cantada por Nagabuchi Tsuyoshi, e um dos trechos que mais gosto diz o seguinte:…” A felicidade da libélula… Para onde você voaria?…”

Para onde você voaria? Eu? não sei. Provavelmente todos diríamos, para a infância ou adolecência. Essa seria a resposta de 7 em cada 10 respostas. E por quê? Porque de lá, da nossa infância seria menos complicado exergar a vida. Na infância nosso desejo é crescer, mas sem planos. Apenas crescer.

Nosso erro talvez seja imaginar demais. Passamos parte da vida imaginando como será?Como será minha adolencência? Como será meu casamento? Como será meu filho(ª)? E quantas outras incertezas, acabam por ocultar a felicidade do momento. Deveríamos apenas viver um dia de cada vez e com a alma e coração abertos sem segredos sem mistérios sem esperar pela felicidade… Idealizar a tal felicidade não é uma boa idéia…Ela chega e nem nos damos conta disso.

Mas estava  falando  da vida. Pois é. A vida se renova e nunca, jamais, nos preparamos para a renovação, para a transformação. Nada é igual eternamente; e o novo,  e o desconhecido trazem junto com eles a insegurança e o medo.